That Deaf Guy

Desmond é um designer gráfico surdo casado com Helen, uma advogada ouvinte, fluente em Língua de Sinais, que por vezes atua como intérprete. Cedric é o simpático filho do casal: com quatro anos, o pequeno transita com facilidade entre o mundo surdo e o mundo ouvinte. Uma família comum, que convive – entre piadas e frustrações – com os imperativos da surdez.

Os três personagens fazem parte da história em quadrinhos (banda desenhada) That Deaf Guy, criada por Matt Daigle, desenhista norte-americano surdo, para narrar as (des)aventuras de Desmond.

O dia-a-dia do rapaz, causos de pais filhos, vantagens e contratempos, sorrisos e embaraços, retratados com muito humor, em tiras disponíveis na internet (em inglês).

 

 


Categoria: Ilustrações (Quadrinhos / Banda Desenhada)
País: Estados Unidos
Quadrinho: “Paper and pen, please”, da série That Deaf Guy
Línguas: Inglês e American Sign Language (ASL)
Site oficial: http://www.thatdeafguy.com/


 

Deaf Children Australia

Categoria: Propaganda
País: Austrália
Anunciante: Deaf Children Australia
Línguas: Inglês
Site oficial: http://www.deafchildrenaustralia.org.au

“Não podemos ouvir, mas sentimos. Surdez não é uma barreira”, diz o anúncio da Deaf Children Australia, organização que atua com crianças surdas e suas famílias, há 150 anos. Chirp chirp! Rrribit Rrrrbit! Rustle rustle! Sentir o mundo para além do som, é o que nos propõem as onomatopéias da propaganda. Plop!

 

 

Redeafination

Categoria: Dança
País: Singapura
Vídeo: Song Sign Dance Debut – Make you feel my love, by Adele
Línguas: Inglês (música) e Signing Exact English (SEE2) – Singapura.
Site oficial: http://redeafination.wordpress.com/

Redeafination é um grupo de dança formado por surdos e ouvintes de Singapura, um pequeno país do sudeste asiático. “Singapore Premier Dance Club for the Deaf”, é como se apresentam. “Por meio da linguagem universal da dança, buscamos promover a consciência surda, assim como enriquecer e desenvolver talentos artísticos no seio das comunidades surdas”, diz a equipe. O encontro da dança com as línguas de sinais, em movimentos, ritmos e compassos entre surdos e ouvintes.

 

Vivo – SMS

Categoria: Propaganda
País: Brasil
Produto/anunciante: SMS (torpedos), Vivo
Línguas: Português e Língua de Sinais Brasileira (Libras / L.S.B)
Site oficial: http://www.vivo.com.br (site do anunciante)

Uma moça ouvinte, em uma sorveteria qualquer da capital paulista. Torpedos SMS: “tem lugar para mais um?”. O namorado, com quem troca mensagens, vai de bicicleta ao seu encontro. No caminho, prédios, praças, pessoas: um mundo de sons e imagens. O casal se abraça. “Sorvete de quê?” (…). Com esse argumento a agência brasileira África criou um anúncio para promover a facilidade e a praticidade dos torpedos (SMS) como forma de comunicação rápida e inclusiva. O filme publicitário “Casal”, veiculado em 2010, com ator surdo e trilha sonora de Lana Mir (“These Days“), conquistou a empatia de um grande público. “De chocolate”.

 

 

Betty G. Miller

Betty G. Miller, ou Bettigee, como é mais conhecida, é uma artista plástica surda norte-americana. Filha de pais também surdos, Bettigee foi professora de artes na Gallaudet College durante a década de 1970. Além de docente e artista plástica (uma das mais proeminentes artistas plásticas surdas de seu país), Miller é bastante prestigiada por seu trabalho como consultora/educadora em projetos relacionados ao (ab)uso de álcool e drogas entre jovens e adultos surdos. Importante investigadora do assunto, há muitos anos atua com reabilitação, treinamento, assessoria jurídica e orientação, dando cursos e palestras – em especial para comunidades surdas – por todo os Estados Unidos.

Suas pinturas trazem elementos das culturas surdas e das línguas de sinais: “eu represento a repressão, e a beleza, da cultura surda e da American Sign Language assim como eu as vejo, tanto no passado como no presente“, diz a artista.

Como signatária e principal promotora do Manifesto De’VIA (ao lado de Paul Johnston, Chuck Baird, Guy Wonder, Alex Wilhite e de outros artistas surdos), um dos principais marcos de afirmação das Artes Surdas do mundo (1989), Betty Miller figura – sem dúvidas – como uma das mais importantes artistas do gênero.

 

 


Categoria: Artes Plásticas
País: Estados Unidos
Obra: “The big ear” (título informal)
Línguas: American Sign Language (ASL) e Inglês
Site oficial: http://bettigee.purple-swirl.com/