ARTES PLÁSTICAS
Produzidas por surdos e ouvintes, as Artes Surdas (em inglês, De’VIA – Deaf View/Image Art) trazem à tona alguns dos principais marcadores culturais das comunidades surdas. As línguas de sinais, o cotidiano surdo, os imperativos da experiência visual, a luta por direitos, as tensões e distensões com o “mundo ouvinte”, as bandeiras políticas e as práticas simbólicas, entre outros, costumam ser temas distintivos das obras De’VIA. Em diferentes suportes, (re)afirmam a experiência de ser Surdo, fazendo reverberar novas compreensões sobre a surdez (deafhood, deaf gain, deaf power, etc). Conheça dezenas de obras e artistas De’VIA, clique aqui.
TEATRO
No Teatro Surdo, a língua de sinais não se apresenta como língua de tradução, mas ocupa, com toda a sua potência cênica, um papel central no texto dramatúrgico (comumente bilíngue). O uso de diferentes linguagens (da mímica, do teatro visual, da dança etc.) entrelaça-se à narrativa gestual em um rico caldeirão de experimentações estéticas, levadas a cabo por artistas surdos e ouvintes. Entre peças inéditas e releituras de espetáculos já consagrados, o Teatro Surdo tem cativado um numeroso público por todo o mundo. Conheça diferentes companhias, peças e grupos de Teatro Surdo, clique aqui.
ILUSTRAÇÕES
Cartoons, charges, histórias em quadrinhos (bandas desenhadas) e ilustrações que retratam, satirizam, denunciam, criticam ou promovem uma série de questões relacionadas às culturas e às comunidades surdas. Conheça diferentes trabalhos realizados por, para e sobre surdos, clique aqui.
POESIA
Poemas (e textos poéticos) criados ou traduzidos em língua de sinais. Rima, simetria, cadência, ritmo, equilíbrio, bem como o uso de neologismos, metáforas, morfismos, sinais-arte e classificadores, entre outros recursos expressivos da língua gestual, formam as bases da poesia em L.S. – expressão que, a cada dia, ganha mais e mais visibilidade nos circuitos literários surdos e ouvintes. Clique aqui para conhecer diferentes poetas e poesias gestuais.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Fábulas, histórias, contos, causos: as narrativas se engraçam nas línguas de sinais. Sejam infantis, cômicas, trágicas ou épicas, a narração de histórias em língua gestual desafia o legado da oralidade e prova que – sim! – a partilha e a promoção de um rico patrimônio cultural também se dá por meio de línguas viso-motoras (visuais-espaciais). As culturas surdas (e o folclore surdo/deafclore) se avivam, assim, nas mãos e nos sinais de seus griôs. Clique aqui para conhecer diferentes histórias em língua de sinais.
LIVROS E EDITORAS
Editoras específicas, dirigidas para (e por) membros das comunidades surdas, responsáveis pela criação, produção e distribuição de livros, apostilas, revistas (impressas e digitais), materiais audiovisuais, etc. sobre a surdez e as línguas de sinais. Clique aqui para conhecer diferentes livros e editoras voltados ao tema.
FILMES E CURTAS
Com “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, surdos e ouvintes de todo o mundo têm se dedicado a produzir vídeos em línguas de sinais. A cada dia mais bem roteirizados e finalizados, as produções surdas (sejam longas ou curta-metragens) começam a ganhar visibilidade, conquistando novos espaços nos circuitos culturais majoritários. Aos poucos, deixam os festivais específicos e se tornam mais uma opção – em língua gestual – para o espectador comum. Clique aqui para assistir a diferentes filmes (longa-metragens) feitos por, para ou sobre as comunidades e culturas surdas; ou clique aqui para assistir a vários curta-metragens.
PROPAGANDAS
Em numerosas peças publicitárias (de marcas de automóveis a pomadas anti-infamatórias), a surdez e as línguas de sinais aparecem em situações cômicas, dramáticas, românticas, inusitadas, etc. para cativar a atenção do espectador (surdo e ouvinte) e compor diferentes soluções criativas. Clique aqui para assistir a anúncios que recorrem à surdez, a personagens surdos e/ou à língua de sinais em suas tramas.
SÉRIES E PROGRAMAS
Para além de blogs e vlogs específicos, as línguas de sinais afirmam-se como primeira língua em centenas de programas de TV, WebTVs, noticiários, magazines e séries de vídeos. De pequenas esquetes surdas veiculadas em canais de vídeos na Internet a programas feitos por/para o público surdo em grandes redes de TV, as culturas surdas vêm se tornando cada vez mais populares. Clique aqui para conhecer diferentes séries e programas produzidos por, para e sobre o público surdo.
SURDEZ NA MÍDIA
A surdez, as línguas de sinais e as culturas surdas não raro se tornam notícia em grandes e pequenos veículos de comunicação. Entre manchetes de jornais, páginas de revistas e programas de TV, o tema vem ocupando espaços privilegiados nos media do país. Clique aqui para acessar a diferentes registros sobre a surdez na mídia.
MÚSICAS
Como uma linguagem de fronteira, a música (matéria da expressão fundada no universo sonoro) adentra o mundo surdo e refaz-se por diferentes atores. Em sucessos em sinais (clique aqui), centenas de sucessos musicais (nacionais e internacionais) são traduzidos e interpretados em línguas gestuais; em músicas com sinais (clique aqui) é possível assistir a diversos videoclipes (oficiais) em que as línguas de sinais tornam-se protagonistas; já em músicas de surdos (clique aqui) estão reunidas bandas e cantores surdos que, a desafiar o improvável, produzem músicas próprias (atuando como cantores, instrumentistas ou sinalizadores) em diferentes estilos.
HINOS EM SINAIS
Já são muitos os municípios, países, times e clubes que contam com versões de seus hinos traduzidas para as línguas de sinais. Sejam em vídeos oficiais, promovidos por órgãos de governo, sejam em produções feitas por grupos independentes, os hinos em sinais (re)criam em modalidade visual-gestual esse patrimônio simbólico ancorado no mundo sonoro. Clique aqui para saber mais.
COROS GESTUAIS
Esqueça as luvas brancas: em coros gestuais formados por surdos e/ou ouvintes sinalizantes, as mãos – despidas de quaisquer badulaques – mostram a beleza da língua entrosada à cadência do canto. Ainda desdenhados por alguns, os coros gestuais são para muitos surdos uma importante e potente forma de lapidar ritmo, melodia e sinais/sinais-arte. Clique aqui para assistir a alguns coros gestuais de diferentes países do mundo.
DANÇA
Por meio de vibrações, sons, jogos de luzes, contatos visuais etc. milhares de surdos têm se dedicado à dança, a despeito do senso comum imaginá-la improvável para aqueles que “não escutam”. Em alguns momentos, na sintaxe poética do movimento, as línguas de sinais (com toda a sua força expressiva) se entrelaçam à coreografia do corpo, criando uma belíssima mistura conhecida como signdance (dança com sinais). Clique aqui para conhecer dançarinos surdos de todo o mundo, ou clique qui para conhecer diferentes grupos e artistas de signdance.
MUNDO SURDO
Na imensidão do mundo surdo, milhares de espaços, festas, grupos, movimentos, performers etc. reafirmam a riqueza das culturas surdas e a importância das línguas de sinais. Neste blog, destacam-se bares e restaurantes surdos (clique aqui para conhecê-los); espaços, instituições, associações etc. (clique aqui); festas e discotecas (clique aqui); grupos, campanhas e movimentos (clique aqui); performers e celebridades (clique aqui); sites (clique aqui); entre outros.
TECNOLOGIAS
Cada vez mais, recursos tecnológicos vêm tornando possíveis (para surdos e ouvintes) ações que, há bem pouco tempo, pareciam improváveis. Smartphones, gadgets, aplicativos, aparelhos, serviços, entre outros, acabam por tornar o cotidiano de todos um pouco mais acessível. Neste blog, miramos alguns dos aplicativos e dicionários de línguas de sinais disponíveis ao público (clique aqui), além de outras tecnologias destinadas ao povo surdo (clique aqui).
(Em construção)