“Educada em um ambiente oralista à época das proibições das línguas gestuais, eu não sabia da existência de comunidades surdas até mergulhar na cultura surda, aos 18, durante minha estadia de um ano com uma família surda de Chicago. Retornei à Inglaterra como uma nova pessoa, com a auto-estima elevada e ainda mais confiante. Vejo a transformação como uma metamorfose similar à das borboletas”, diz Rachel Coppage, artista surda britânica hoje radicada na Nova Zelândia (retirado de seu site oficial). Da descoberta, a guinada: hoje, as identidades Surdas a atravessam, (re)definindo suas formas de olhar, sentir e expressar o mundo (o que faz sobretudo por meio de telas, em que as línguas de sinais são traços recorrentes e a promoção das culturas surdas, um imperativo constante).
Borboletas, a confirmar a metáfora da liberdade, também aparecem em várias de suas pinturas, criando cenários cheios de mãos, asas, sinais e mensagens. Hoje, para além dos pincéis, Rachel realiza práticas de psicoterapia em New Zealand Sign Language (Língua de Sinais Neozelandesa), lutando dia a dia pelos direitos do povo surdo. Para ver mais trabalhos de Rachel Coppage, clique aqui.
Categoria: Artes Plásticas
País: Reino Unido
Obra: “Liberation”
Línguas: Inglês, British Sign Language (BSL) e New Zealand Sign Language (NZSL)
Site oficial: http://www.rachelcoppage.com