Ann Silver, artista plástica estadunidense, diz que a arte é a sua terceira língua: “ela me habilitou a comunicar com pessoas ouvintes antes de eu adquirir outras línguas, como o Inglês e a American Sign Language” (fonte: DeafArt).
Nascida em 1949 em Seattle (EUA), Silver – uma das mais proeminentes artistas surdas contemporâneas – licenciou-se em Artes Comerciais na Gallaudet University e, ao lado de nomes como Betty Miller e Harry R. Williams, foi uma das pioneiras do Deaf Art Movement nas décadas de 60 e 70.
Suas obras, em muito inspiradas na Pop Art, comumente trazem à tona as lutas políticas pelos direitos do povo surdo e já estamparam uma série de revistas, livros, periódicos, etc., ligados à causa Surda. “Gosto de desconstruir e parodiar as obras de outros pioneiros da Pop Art, retrabalhando-as por uma perspectiva surdocêntrica” (fonte: Deaf Review).
Uma de suas ilustrações mais emblemáticas, “Deaf Identity Crayons” retrata duas caixas de lápis de cera: uma antiga, com termos e compreensões antiquadas sobre a surdez, e outra moderna, com novos olhares sobre as identidades surdas.
Categoria: Artes Plásticas
País: Estados Unidos
Obra: “Deaf Identitty Crayons”
Línguas: Inglês e American Sign Language (ASL)