Pintar era uma forma de se comunicar: assim, a pequena Nancy usava os seus traços, e cores, para poder partilhar com os outros o que havia em si. Nancy Rourke nasceu em São Diego, Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, em família ouvinte – até os seis anos, seus pais não sabiam sobre a sua surdez, e os médicos diziam que a pequenina tinha problemas de fala e de aprendizagem.
Quando jovem, a artista estudou design gráfico e pintura no National Technical Institute for the Deaf (Instituto Técnico Nacional para Surdos), em Rochester, Nova Iorque, do outro lado de seu país, onde também se diplomou como mestre.
Em 1979, pela primeira vez, a pintora expôs as suas obras na National Gallery of Art (Galeria Nacional de Arte), em Washington; mas, naquele momento, por subestimar e desconfiar de suas possibilidades no mundo arte, abandonou a pintura, deixando paleta, telas e pincéis como atividade secundária. Desde então Rourke trabalhou como designer gráfica em grandes e prestigiadas empresas, como Xerox e 20th Century Fox (neste interim continuava a frequentar cursos e workshops de pintura).
Em 2010, envolveu-se com as Artes Surdas: ali descobriu a sua paixão e passou a se dedicar, em tempo integral, às artes plásticas.
Muito influenciada por Henri Matisse, Andre Derain e outros pintores fovistas, suas telas trazem à baila questões ligadas às culturas e comunidades surdas. História da surdez, bilinguísmo, militância surda, ouvintismo/audismo, em traços e cores muitos peculiares – e conhecidos! – da artista.
Categoria: Artes Plásticas
País: Estados Unidos
Obra: “Understandig Deaf Culture”
Línguas: American Sign Language (ASL) e Inglês
Site oficial: http://www.nancyrourke.com
LINDA OBRA ,PARABENS