Assim como os cães-guias, o cão-ouvinte é treinado para atender o seu dono (surdos e deficientes auditivos) em situações cotidianas. Se o telefone toca, se a panela de pressão apita sobre o fogão, se o alarme de incêndio dispara ou se alguém chama à porta, o cão-ouvinte vai até o seu dono, avisa-o e o conduz até a fonte sonora, alertando sobre o barulho. Tanto em casa como em áreas externas, esses cachorros (de diferentes raças e tamanhos) auxiliam pessoas surdas no reconhecimento de avisos sonoros.
No Brasil, alguns poucos cães-ouvintes são treinados para estarem com pessoas surdas (clique aqui para conhecer Sinatra, um querido cão-ouvinte brasileiro), ainda causando estranheza para muitos. Já em países como Inglaterra, centenas de labradores, cocker spaniels, poodles, vira-latas, etc. convivem com os seus donos surdos, auxiliando-os em suas atividades diárias – clique aqui para conhecer a Hearing Dogs for Deaf People (Cães Ouvintes para Pessoas Surdas), uma das principais organizações europeias que, desde 1982, atua com o treinamento de cães-ouvintes.
Vale ressaltar que, no país, diferentemente do cão-guia, cujo direito de ingressar e de permanecer em meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público é garantido por lei, o cão ouvinte ainda não conta com uma legislação específica que assegure o seu trânsito livre por qualquer espaço.
Para conhecer o The Hearing Dog Program (vídeo abaixo), um programa estadunidense de treinamento de cães-ouvintes, clique aqui.
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